Caminhos do meu Tempo
Se quero percorrer sábias estradas
E dar aos meus minutos rico fim,
O que eu puder andar dentro de mim
Eu andarei... Por trilhas e quebradas.
Caso eu cruze com rosas maltratadas
E encontre sem olor cada jasmim,
Hei de buscar saber por que é que vim
Pousar meus pés em rotas desbotadas...
Após a tempestade vêm as cores
Cintilando no arco-íris da ilusão
E no doce perfume de mil flores.
Que das copiosas chuvas de verão
Revelem-se das matas os verdores
E os meus becos em luzes se abrirão.
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